A Polícia Militar de São Paulo prendeu nesta 3ª feira (7.dez), na comunidade de Paraisópolis, na zona sul do município, um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) suspeito de mandar matar a PM Juliane dos Santos Duarte. A soldado foi assassinada a tiros em agosto de 2018.
A agente havia desaparecido após se identificar como PM em um bar em Paraisópolis. O corpo foi encontrado em um carro abandonado e tinha sinais de tortura. O homem preso nesta 3ª feira é Éverton Guimarães Mayer. Segundo a Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), ele vinha sendo procurado pela morte da soldado e outros quatro delitos e seria chefe do tráfico de drogas na comunidade paulistana.
Policiais notaram Éverton saindo de um bar, no período da tarde, quando acompanhavam bombeiros para prestar apoio no atendimento de uma ocorrência de incêndio em Paraisópolis. Após a voz de prisão para averiguação, o suspeito tentou agredir os PMs, entrando em luta corpora, e acabou ferido e detido.
Ele portava uma arma de fogo e foi encaminhado ao 89º Distrito Policial. De acordo com o Tenente Maxwell, o homem poderá ser transferido para o DHPP para dar informação sobre a morte de Juliane.
Há mais de três anos, uma mulher suspeita de envolvimento no sequestro e assassinato da agente prestou depoimento à Polícia Civil e acabou liberada. Eliane Cristina Oliveira Figueiredo, conhecida como "Neguinha", negou qualquer envolvimento nos crimes. Outros dois suspeitos estavam presos temporariamente na época. O caso é investigado pelo 89º Distrito Policial e acompanhado pelo DHPP.
Veja imagens da prisão de Éverton Mayer:
