A reportagem do RegionalPress conversou a mãe da menina. Ela explicou que nunca foi casada com o pai da menina, mas desde que a criança nasceu, ele sempre foi muito presente e nunca levantou qualquer suspeita. Aos finais de semana ficava com a menina. No sábado pela manhã ele pegou a filha e a levou para sua casa, em Birigui.
Por volta das 19h ele deixou a filha na casa onde a mãe da menina reside com a bisavó da garotinha. No momento a mãe não estava em casa. O homem apenas ligou e disse que a menina, que tem apenas oito anos, havia menstruado, por isso havia algumas manchas de sangue na roupa.
Ao chegar em casa, conversando com a filha, ela começou a ouvir uma outra história. A criança contou para a mãe que havia dormido e acordou assustada, e o pai estava em cima dela. A menina ainda deu alguns detalhes, como por exemplo, relatando que ele estava com órgão genital ereto tentando introduzir em sua vagina. Ela deu um grito e, assustado, ele saiu de cima da menina.
O pai ainda teria ameaçado a garota caso ela contasse o ocorrido. Em casa, a mãe percebeu que a menina estava estranha, inclusive evacuando na roupa.
Na manhã desta segunda-feira, ainda sem comentar nada com o pai da garota, a mulher levou sua filha até o pronto-socorro municipal e relatou o ocorrido ao médico, que constatou indícios de abuso sexual, com pequeno sangramento vaginal, e acionou a Polícia Militar. A equipe dos policiais Leal e Teramussi foram atender a ocorrência. Para chegar até o suspeito, foi pedido para que mãe da criança o chamasse.
A mulher disse que o homem sempre foi um pai muito presente. Ela ligou e disse que a menina precisava de algumas coisas, e na hora o pai se prontificou a vir até Araçatuba, onde foi detido pelos policiais para prestar depoimento no plantão policial. Ele negou as acusações e deu outra versão para o caso. No entanto, muita coisa que a menina disse bateu com questionamentos feitos ao acusado, como a descrição do local onde estava, as roupas e outros detalhes, além de vestígios de sangue, que segundo o acusado, seria de menstruação. A mãe estranhou, porque a menina tem apenas oito anos.
Como não houve flagrante, ele foi liberado e vai responder ao inquérito, a princípio, em liberdade. No final da tarde a criança foi levada ao Instituto Médico Legal, onde foi examinada por um médico legista. O resultado deve sair em até 30 dias.
fonte: Regional Press