Santa Casa de Penápolis completa um mês de intervenção da Prefeitura Municipal

Sexta, 21 Mai 2021 09:15

Prefeito e vice (ao centro), secretário de Saúde Luiz Washington (à direita) e diretor financeiro do hospital, Daniel Rodigueiro, durante coletiva de imprensa nesta sexta

 

Nesta sexta-feira, 14, o prefeito de Penápolis, Caique Rossi, realizou uma coletiva com a imprensa para falar sobre a avaliação referente aos primeiros 30 dias de intervenção municipal na Santa Casa de Misericórdia de Penápolis, completados hoje.


Participaram da entrevista, além do prefeito, a vice-prefeita Mirela Fink, o secretário municipal de Saúde Luiz Washington Bozzo Nascimento Filho, e o diretor financeiro da Santa Casa, Daniel Rodrigueiro. Na oportunidade eles apresentaram um balanço do primeiro mês à frente da gestão do hospital, e responderam questionamentos da imprensa presente.


De acordo com Caique Rossi, foram dias de intenso trabalho mas que, segundo ele, já foram suficientes para resgatar a credibilidade da Santa Casa. “Não tem sido uma tarefa fácil, mas já podemos constatar que a população voltou a confiar no hospital, que hoje apresenta credibilidade perante a sociedade”, afirmou.


Segundo Caique, essa credibilidade pode ser confirmada pelas inúmeras doações feitas por empresários e instituições, como por exemplo mobiliários, equipamentos e materiais de construção para melhoria das instalações físicas.


“Agradecemos indistintamente a todos que já contribuíram para melhoria do nosso hospital. Sabemos que quando há credibilidade e respeito na gestão, a comunidade abraça a causa”, comemorou o prefeito.


Ele também revelou que as doações feitas, referentes especialmente a mobiliários e equipamentos, são patrimoniadas pela Prefeitura e depois cedidas em comodato para uso da Santa Casa.


Ainda sobre a aquisição de donativos para o hospital, a vice-prefeita comentou que será criada uma comissão permanente de captação de recursos com mulheres da sociedade visando a continuidade das campanhas beneficentes.


Além disso, durante a entrevista, Caique destacou que vários contratos de prestação de serviços à Santa Casa foram cancelados e outros suspensos para análise ou negociação. 


“Verificamos que alguns contratos firmados pela última gestão do hospital apresentavam determinadas irregularidades, e por isso estamos revendo. A estimativa de cancelamentos e suspensão de contratos é de cerca de R$ 235 mil”, disse.


Apesar dos rompimentos de vários contratos, tanto o prefeito como a vice-prefeita, que acompanham o processo de intervenção desde o início, junto ao secretário de Saúde, garantiram que nenhum serviço será prejudicado, e que a população pode ficar tranquila quanto a esta questão.


“Nós garantimos que ninguém será desassistido em nenhum tipo de atendimento”, confimou Mirela Fink.


Questionados sobre a possibilidade futura de contratação de alguma organização social para gestar a Santa Casa, o prefeito e a vice-prefeita garantiram que isso não acontecerá, e que a prefeitura vai continuar fazendo diretamente a administração do hospital.

Sobre a possibilidade de prorrogação ou não dos 6 meses de intervenção, previstos no decreto municipal, Caique Rossi disse que ainda é cedo para essa definição, e que prefere esperar o andamento das ações para avaliar a questão.


Sobre os planos futuros, os gestores do município falaram sobre a transformação da UTI para nível 2 e a implantação do projeto do Hospital Escola, oferecendo estrutura para os estudantes de Medicina da Funepe (Fundação Educacional de Penápolis).

Secom – PMP
 

 

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