Para o prefeito Leandro Maffeis, é preciso preservar a memória do prédio, que acompanhou o desenvolvimento da cidade e tem relevância histórica, política, social e afetiva. “A proposta é tornar o Paço das Artes um equipamento que valorize a nossa história e cultura e seja referência regional, tornando-se uma alternativa turística na cidade”, afirmou.
O espaço vai abrigar o Museu Histórico “Dr. Renato Cordeiro”, que possui um rico acervo, com fichas de imigrantes, movelaria da época, objetos, quadros e mídias. A ideia é desenvolver uma intensa programação cultural, projetos educativos e visitas mediadas, cursos na área museológica e de preservação, além de exposições permanentes e mostras temporárias.
PROJETOS
“A nossa intenção é a de criarmos atividades direcionadas aos alunos das redes pública e privada de ensino, bem como desenvolvermos atividades que atraia a população e os turistas que passarem por Birigui. Portanto, teremos eventos e exposições frequentes que trarão vida ao local”, adiantou a secretária municipal de Cultura e Turismo, Maria Eliza de Castilho Manfré.
Segundo a secretária, o uso do edifício como equipamento cultural está previsto no Plano Municipal de Cultura, instituído pela lei municipal 6.080/2015. Adequações e mudanças internas já estão sendo providenciadas para que, assim que for possível, o espaço possa ser reaberto ao público com toda a segurança, seguindo os protocolos sanitários.
“Um povo sem memória é um povo sem história. Por isso, a população terá em breve um espaço que abarque a pluralidade artística e cultural, com projetos que vão envolver as crianças desde seus anos inicias de escolarização, atividades de pesquisa com jovens e adultos e ações mediadas para o público da terceira idade”, afirmou Maria Eliza.
HISTÓRIA
Construído no final da década de 30, o Paço Municipal foi palco dos principais acontecimentos políticos e administrativos da história de Birigui. Assistiu ao desenrolar dos anos e a passagem de gerações, bem como o desenvolvimento e progresso do município. O edifício hoje ocupa uma das posições de maior destaque entre as construções da cidade.
O nome do prédio é uma homenagem a Irmgard Augusta Paulina Stuhr Coradazzi, nascida em Birigui no dia 19 de maio de 1919. Foi servidora municipal de dezembro de 1938 até o término de 2003, quando veio a falecer. Iniciou como escriturária e ocupou ainda o cargo de diretora de Expediente e Comunicações. O seu lema era “com o trabalho tudo vencemos e tudo podemos”.
FONTE: PMB