Em conversa com a vítima, que teve várias lesões no rosto e teria sido agredida com golpes de barra de ferro, ela disse que sabia que estava jurada de morte por pertencer a grupo rival ao PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua dentro e foram dos presídios brasileiros.
O homem, que tem entre 30 e 40 anos, segundo a polícia, permaneceu internado sob forte esquema de segurança feito pela Polícia Militar.
Socorro
O flagrante aconteceu após a polícia ser informada que dois homens abordaram a vítima na frente da casa dela, em endereço não informado, e teve início as agressões com barras de ferro. Em seguida, o homem foi colocado em um VW Gol branco pelos dois acusados, que deixaram o local.
Foi a companheira da vítima que telefonou para a polícia informando o ocorrido. Equipes da Rocam (Ronda Ostensiva com Auxílio de Motocicletas) que estavam em patrulhamento pelo bairro Jussara saíram em diligências e se depararam com um Gol com as mesmas características, na rua Anhanguera, que é marginal da rodovia Marechal Rondon (SP-300).
Um dos acusados conduzia o veículo e o outro estava no banco traseiro, segurando a vítima. Foi solicitado apoio e várias equipes participam da ocorrência, sendo feita a abordagem.
Segundo a PM, a vítima tinha várias lesões no rosto, que estava bastante inchado, e dentro do carro foi encontrada a barra de ferro usada nas agressões. Devido aos ferimentos sofridos, foi necessário acionar o resgate do Corpo de Bombeiros, que prestou o primeiro atendimento no local e encaminhou o homem ao hospital.
Passagens
A vítima disse à polícia que tem passagens criminais, estava jurada de morte por ser oposição ao PCC e provavelmente seria executada. O homem já havia comprado passagem para deixar Araçatuba nesta noite.
Os dois homens detidos também possuem passagens pela polícia e foram levados para o plantão policial, onde seria feito o reconhecimento pela testemunha.
Até as 21h o delegado responsável pela ocorrência não havia definido a natureza do caso, que pode ser sequestro e tentativa de homicídio. A vítima permanecerá escoltada até receber alta médica.