Em Três Lagoas, 338 quilômetros de Campo Grande, sete candidatos disputam o cargo de prefeito nas eleições 2020. Somente dois deles pleiteiam cargos pela primeira vez e, todos que tentam novamente, tiveram evolução patrimonial ao longo do tempo. Os cálculos são feitos por meio das declarações de bens que os postulantes declaram ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul).
Atual prefeito e candidato à reeleição, Ângelo Guerreiro (PSDB), informou R$ 262.818,93 em 2020, mas não fez o mesmo em 2016, quando foi eleito, tampouco em 2014, quando conseguiu vaga de deputado estadual, e na tentativa de chegar à Prefeitura em 2012.
O prefeito, no entanto, informou em 2006, R$ 160,5 mil, e R$ 40,7 mil em 2010 – nas eleições para deputado estadual. Eleito vereador em 2008, declarou R$ 33 mil, mas, quando concorreu ao mesmo cargo em 2004, não informou bens.
Divino Freitas Tosta, candidato pelo Avante, declarou R$ 1,3 milhão neste ano. Em 2004, quando se candidatou a vereador, não declarou bens, mas, em 2008, informou R$19 mil. Quatro anos depois e o patrimônio chegou a R$730 mil, conforme a declaração da época. Em 2016, no entanto, a prestação de contas foi para R$91 mil.
Quem também disputa há anos é Fabrício Venturoli, servidor público estadual que concorre ao cargo de prefeito pelo Republicanos. Em 2020, declara R$ 876,2 mil. Há dois anos, na disputa para deputado federal, informou R$ 711,7 mil à Justiça Eleitoral. Também concorreu como vice-prefeito em 2016 e declarou R$ 567,2 mil. Primeira eleição registrada no sistema foi em 2014, quando disse ter em seu nome R$ 513,8 mil.
Vereador que disputa o Paço Municipal pelo PL, Carlos Renee de Oliveira Venancio declarou R$ 100 mil neste ano e, em 2018, quando tentou vaga na Câmara dos Deputados, R$ 120 mil. Em 2012 e 2016, ambas ocasiões em que concorreu para vereador, informou ao TRE ter R$ 80 mil.
Sebastião Rodrigues Neto, do Solidariedade, em seu registro, informou R$ 380 mil em bens. Tanto em 2012 quanto em 2008, na disputa para Câmara de Três Lagoas, não declarou bens. Em 2016, disputou para o mesmo cargo e informou R$ 239 mil.
Na lista dos que tentam cargos eletivos pela primeira vez, Kaelly Viriginia de Oliveira (PSOL), enfermeira, segundo os dados na Justiça, não declarou bens. Ênio de Souza Soares (PSL), tenente-coronel da Polícia Militar, tem R$ 180 mil em seu nome.
FONTE: MIDIA MAX