Projetos polêmicos são votados por duas semanas às “escuras” e vereadores de Três Lagoas aprovam multa para cidadão

Sábado, 04 Julho 2020 09:06

Ontem (12), pela segunda semana consecutiva, a sessão da Casa de Leis de Três Lagoas, não foi transmitida ao vivo através das Redes Sociais, assim mais uma semana deixando a população às  “escuras”,  sobre o posicionamento dos parlamentares diante  dos projetos polêmicos que vem sendo discutidos na Casa.

Nesta terça (12), a população não pode acompanhar quais foram os 10 vereadores votaram a favor da aplicação de multa para pessoas físicas que não respeitarem o isolamento social na cidade. A principio o decreto imposto pelo executivo multava apenas os empresários que não estavam respeitando as normas de abertura de seus comércios, mas agora as multas podem chegar a  R$49 mil reais para os cidadãos.

Um aviso na página do Facebook da Câmara, avisava que estavam com problema de áudio na transmissão, mas que colocariam a gravação em seguida do término da sessão, o que também não ocorreu através do site da instituição e muito menos no canal do youtub.

Na semana passada, a população também foi impedida de assistir ao vivo a sessão que abriu uma comissão de investigação contra o Hospital Auxiliadora.

Curiosamente tendo uma semana para testarem e colocarem em pleno funcionamento, o erro se repetiu na última sessão.

No release institucional da Câmara, também omitiram os nomes dos vereadores que votaram à favor da aplicação de multas e dos contrários ao projeto.

O Rede News MS apurou e verificou que os vereadores que votaram contra as multas e à favor da população foram: Renée Venâncio, Gilmar Tosta, Davis Martinelli, Flodoaldo Moreno, vereador Cristina e Sargento Rodrigues e Apóstolo Ivanildo.

Os demais assim como o presidente da Casa de declarou o voto ( por votar apenas quando há empate), foram à favor  da aplicação de multas. O projeto esteve um mês na Casa de Leis e nenhum pedido de emenda ou alteração foi feito, para que os valores fossem revistos ou alterados.

 

fonte: RedeNews

 
 

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