Rodrigo, que estava em seu primeiro mandato como prefeito, não resistiu aos efeitos da doença. Ele tinha problemas cardíacos e foi hospitalizado após começar a sentir os sintomas da doença e suspeitar que fosse dengue, o que acabou sendo descartado por exame.

Dias antes de dar entrada no Hospital da Unimed, Rodrigo Santana também passou pela Santa Casa de Araçatuba, já apresentando sintomas de crise respiratória. No entanto, ele teria sido submetido a uma tomografia que constatou um início de pneumonia.

Na noite do último dia 02, Rodrigo deu entrada no hospital onde acabou vindo a óbito e, inicialmente, ficou em observação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). No entanto, em pouco tempo foi intubado e passou a respirar com ajuda de aparelhos.

Há poucos dias, os médicos submeteram o prefeito a uma traqueostomia, para facilitar a conexão da tubulação de oxigênio à garganta. Rodrigo estava sendo submetido à hemodiálise para filtragem do sangue e apresentava quadro de anemia.

Ele não vinha reagindo aos tratamentos que lhe vinham sendo aplicados nos últimos dias. O óbito teria sido decorrente de falência múltipla de órgãos e parada cardiorrespiratória provocadas pelos danos causados pelo coronavírus.

O Hospital Unimed emitiu nota informando sobre a morte, na tarde desta sexta-feira, de um paciente de 35 anos. Porém, sem divulgar o nome do prefeito, cujo óbito foi confirmado pela assessoria de Aracanguá.

Rodrigo não era oficialmente casado e não tinha filhos. Ele deixa mãe, pai, a companheira com quem vivia, e irmãos. Não há ainda informações sobre sepultamento, uma vez que vítimas de COVID-19 são, por protocolos sanitários, enterradas sem a realização de velório.

fonte: 018News