A ideia do Agente de Segurança Penitenciária Reinaldo Ressier Camtesato, gerou economia para o estabelecimento, além de atender a necessidade que poderia levar algum tempo para ser suprida, uma vez que a ferramenta só pode ser adquirida com recursos próprios destinados à compra de material permanente, o que exige orçamento para tal fim.
Por cerca de um mês, três servidores do Centro de Trabalho e Educação da Penitenciária de Valparaíso se dedicaram a utilizar diversos objetos inservíveis da unidade para criar uma máquina elétrica de cortar grama. Deste modo, o lixo foi se transformando: a chave de liga/desliga proveio de um refletor de muralha; a base do cortador, de chapas de portas; o eixo para rodas, de pedaços de grade; o cabo da base, do cano de água de uma antiga pocilga e o motor foi feito de um liquidificador industrial desativado. Somente as rodas e o facão tiveram de ser adquiridos mediante compra.
“Essa ferramenta é de grande valia no dia a dia pra manter a conservação do patrimônio público, pois temos jardins externos e internos e, em um momento de crise financeira que o país atravessa, uma oportunidade para incentivar outras instituições a gerar economia”, explica o diretor do Centro de Trabalho e Educação, Reginaldo de Brito Caroli. Ele frisa que a unidade investe na criatividade dos funcionários e que, há pouco tempo, outros servidores desenvolveram, a partir de sucatas, um batedor de temperos parecido com um liquidificador gigante.
fonte: SAP