Outra situação na cidade é a da alta infecção de profissionais de Saúde, muitos dos quais trabalham além da divisa com São Paulo. “Há um grande número de cidades naquela região e os profissionais de Saúde –médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e vários outros– trabalham não só em Três Lagoas”, pontuou.
Mais testagem
Geraldo afirma que a Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas adquiriu testes rápidos e a cidade passou a contar com um drive-trhu para também identificar pacientes com mais rapidez, de forma a focar, sobretudo, na população acima de 60 anos e que tenha comorbidades que agravam os riscos de morte com o contágio do coronavírus. Ao mesmo tempo, espera-se um aumento no volume de leitos clínicos à disposição na cidade (há 11 UTIs disponíveis).
Christinne Maymone, por sua vez, salientou que houve um “pequeno surto” em uma instituição de idosos que levaram as Secretarias de Saúde a discutirem as medidas a serem tomadas, desde a vedação a visitas, desinfecção e descontaminação, bem como exigência para que normas como distância mínima de 2 metros entre os leitos e o uso de máscaras sejam atendidas.
Contudo, ela lembrou também que o aumento nas testagens levará à identificação de mais casos. E, com a identificação de casos positivos, há maior rigor na quarentena de 14 dias para evitar que o vírus circule. “O importante é que com cada teste positivo consiga isolar o profissional de saúde ou o usuário doente em casa. Com isso, deixo de contaminar 5 pessoas. O número de casos notificados significa que a Vigilância está presente”.